Promotor que atuava em Guarulhos denuncia Alckmin por improbidade administrativa

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Da Redação

O Ministério Público de São Paulo apresentou ontem uma ação de improbidade administrativa contra o ex-governador e candidato à Presidência Geraldo Alckmin (PSDB) pelo suposto recebimento de R$ 7,8 milhões da Construtora Odebrecht em doações não declaradas à Justiça Eleitoral para a campanha ao governo estadual em 2014.

O ato de improbidade administrativa é quando há um enriquecimento indevido em razão de um cargo. O promotor Ricardo Manuel Castro, que atuava em Guarulhos, pediu a condenação e o ressarcimento do valor que Alckmin supostamente recebeu de forma ilícita.

A promotoria também pediu a condenação de Marcos Antônio Monteiro, presidente da Imprensa Oficial à época da doação e tesoureiro da campanha. Mais tarde, com Alckmin reeleito, ele ocupou o cargo de secretário estadual de Planejamento.

A própria Odebrecht também é acusada na ação de praticar atos de corrupção. De acordo com a ação, foram feitos nove pagamentos em dinheiro vivo de abril a outubro de 2014. Os recursos eram repassados em um hotel a um emissário de Monteiro por uma transportadora de valores. O montante total, atualizado, corresponde a mais de R$ 9,9 milhões de hoje. A ação é baseada nas provas colhidas pela Operação Lava Jato na Justiça Federal.

Imagem: José Cruz/Agência Brasil

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