Lucy Tamborino
O volume de drogas apreendido pela Polícia Federal (PF) no GRU Airport – Aeroporto Internacional de São Paulo, em Cumbica, caiu 45% no primeiro trimestre deste ano em comparação a igual período do ano passado. De janeiro a março deste foram 271kg contra 496kg em 2018, no total ocorreu uma diminuição de 224kg.
Apesar dos números, a cocaína se manteve como a droga mais apreendida – representando neste primeiro trimestre 98,9%, ou seja, 268 quilos. Em 2018, a droga correspondia a 98,5%, com 488 quilos apreendidos.
A fiscalização do terminal é feita pelo próprio sistema do GRU Airport que analisa as bagagens dos passageiros, uma equipe da Polícia Federal, além de um canil e uma unidade de inteligência.
A criatividade para esconder os entorpecentes é carro chefe dos traficantes, que mesmo assim são apreendidos com os itens identificados na bagagem. As drogas são escondidas em malas com fundos falsos, dentro de alimentos ou ingeridas por passageiros, as “mulas” – como são chamadas as pessoas que levam drogas para fora do país.
Só na semana passada, dois traficantes tentaram inovar. Um passageiro, nacional da Ucrânia, que viajaria com destino a Beirute, no Líbano, tentou despachar uma mala com cocaína na forma de tijolos. Em outra ação, uma brasileira tentou passar pelo controle migratório com cápsulas contendo cocaína ocultas dentro de uma espécie de cinta abdominal.
Imagem: Divulgação/PF