Para combater o abandono e maus tratos dos pets, o Sesi-SP iniciou, há sete anos, o projeto Meu Cão, após inúmeras feiras de adoções em todo estado, promovidas durante as inaugurações da exposição #Adotei. Além do público, que pôde levar seus animais de estimação para casa, o próprio Sesi-SP tornou-se o lar dos cães.
A primeira adoção ocorreu em São José do Rio Preto, em evento comandado por Paulo Skaf, presidente do Sesi-SP. Apaixonado por animais e um “verdadeiro cachorreiro”, como costuma se definir, Skaf sempre diz que cães fazem bem às pessoas, às famílias. “Não podemos permitir abandonos e muito menos maus tratos. Tenho orgulho em poder contribuir com uma causa tão importante, que envolve muito amor. Quando nos doamos, recebemos sempre de volta. E esse, é bem mais importante”, afirma o Skaf.
O respeito e a consideração pelos animais pode ser visto e sentido no cuidado e atenção que os 129 cães adotados recebem desde funcionários a alunos em 64 unidades do Sesi-SP (Centros Educacionais e Centros de Atividades) e 20 cães em 11 unidades do Senai-SP, combatendo a situação de abandono e maus tratos. Em Guarulhos, há três animais: Negão, de nove anos, que está no local desde o final de 2017; Thor, de 14 anos, desde maio de 2019; e Bob, de quatro ano, que também chegou em maio do ano passado.
Os pets ganham nomes, crachás e estão sob o cuidado de um grupo de pessoas que zelam pela segurança, saúde e socialização. Cada unidade possui a documentação dos cães, como a carteira de vacinas.
Atraídos pela movimentação, gargalhadas das crianças e adolescentes, espaço verde e acolhimento, alguns cães sem abrigo foram chegando no Sesi-SP em busca de um refúgio (o Sesi-SP não recebe doações de animais diretamente).
Além de contribuir com a proposta pedagógica e o estímulo ao espírito de solidariedade, que são inerentes à atividade do Sesi-SP , “o Meu Cão no Sesi cria conexão entre as pessoas e promove novas interações, ressaltando o melhor de cada um no ambiente de trabalho, que fica mais leve e um sentimento de família”, observa Beatriz Canal Aiub, analista de Responsabilidade Social no Sesi-SP, que acompanha o projeto no estado.
Essa é também a história da cadelinha Juju, parte do time Sesi em Sumaré.
Em fevereiro de 2020, Juju tentava entrar na escola Sesi Sumaré fugindo de cães que a perseguiam. Acolhida pela escola, imediatamente ela foi adotada, levada ao Departamento de Bem-Estar Animal da cidade para atendimento veterinário, onde foi vacinada e castrada. Hoje, a simpática cadela de dois anos e meio tem até um armário na escola. A bibliotecária Evelyn Ruani conta que os alunos a amam e a conscientização sobre o cuidado com os animais acontece no dia a dia, na prática.
Tanto que, em junho de 2020, lá estava Juju, dando seu apoio a uma ação, proposta na aula Projetos Sociais e Culturais e desenvolvida pela professora Viviane Trevizan Fernandes, junto com 320 alunos e pais. Em esquema drive-thru (com os cuidados necessários para a prevenção à Covid-19), foram arrecadados aproximadamente 150 kg de tampinhas plásticas, que tiveram seu valor revertido para a ONG Viralatinha, unindo a preservação do meio ambiente à causa animal.
Exposição #Adotei
Em 2014, foi inaugurada no Centro Cultural Fiesp uma mostra fotográfica #Adotei, em parceria com a ativista e protetora dos animais Luisa Mell, que circulou em 28 unidades do Sesi-SP, até dezembro de 2018. A exposição era aberta com uma feira de adoção de animais, por iniciativa de algumas unidades.