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Um dia depois de prefeitos do Alto Tietê, incluindo o chefe do Executivo de Guarulhos, Guti, terem se reunido com a diretoria do DAEE (Departamento de Águas e Energia Elétrica) de São Paulo, o governador do Estado, Tarcísio de Freitas, veio à cidade, no limite com a Capital, para discutir soluções para as cheias do rio Tietê, que afetam diversos municípios da região.

Na manhã desta quinta-feira (2) ele se reuniu com prefeitos e técnicos do DAEE na Barragem da Penha e sobrevoou o rio Tietê nas áreas alagadas para discutir soluções efetivas para as cidades prejudicadas. “Entendemos que as cheias são um problema bastante complexo que envolve inclusive investimentos em habitações, já que muitas das regiões alagadas não poderiam estar ocupadas por se localizarem em áreas de várzea, até abaixo do nível do rio”, explicou o governador.

Tarcísio de Freitas confirmou que a Barragem da Penha, que é usada para controlar o nível do rio Tietê na Capital, apesar de ter quatro de suas seis comportas fechadas por problemas hidráulicos que precisam ser reparados não influencia nas enchentes acima daquele ponto do rio. “Temos a convicção de que a barragem não é o problema. Precisamos de um amplo trabalho de desassoreamento do curso do Tietê, além de adotar medidas de engenharia nos municípios afetados. Mas mesmo assim não podemos afirmar que não teremos mais áreas habitadas alagadas”, explicou.

O governador se comprometeu a agilizar as soluções necessárias, incluindo um levantamento de áreas que precisam receber investimentos no setor habitacional. “Temos hoje casos em que houve a desocupação, em que as famílias já recebem auxílio-aluguel, mas retornaram às áreas que agora estão alagadas”, disse Tarcísio. Ele defende que as administrações municipais atuem no sentido de evitar novas ocupações, além de buscar formas de desocupar esses locais sujeitos a enchentes. 

Sobre o caso das regiões da Vila Izildinha, da Vila Any e do Jardim Guaracy, que têm ruas alagadas há algumas semanas em Guarulhos, o governador se comprometeu a estudar as soluções pontuais para que essas famílias não voltem a sofrer os mesmos problemas na próxima temporada de chuvas. O prefeito Guti ratificou o pedido já feito ao DAEE para que se construa um polder (espécie de muro de contenção) no lado guarulhense do rio, assim como foi feito na Vila Romana, na margem do lado de São Paulo do rio. “Devemos pensar no todo, mas precisamos que nossa população tenha uma solução efetiva o mais breve possível”, pontuou.

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