A tecnologia está cada vez mais presente na vida dos jovens: de acordo com levantamento realizado pela TIC Kids, 80% da população brasileira entre 9 e 17 anos têm acesso e utiliza a internet. Mas e quando a rede vai para a sala de aula, os avanços tecnológicos ajudam ou atrapalham? Um estudo realizado sobre o impacto da DreamShaper, plataforma online de ensino que permite a criação de projetos empreendedores temáticos em sala de aula, prova que os resultados podem ser bem positivos e impactar até mesmo na relação entre alunos e professores.
Segundo uma pesquisa realizada pelo DataFolha, 96% dos professores acreditam que o uso de tecnologia amplia suas habilidades como professor e 94% que ajuda a incorporar novos métodos de trabalho. Já o estudo realizado pela Plan, encomendado pela Fundação Lemann, parceira da DreamShaper, avaliou os impactos causados pelo uso da ferramenta em sala de aula, e aponta que 79,49% dos professores do ensino fundamental ou médio que utilizaram a plataforma se abriram para novas experiências e começaram a pesquisar sobre novidades em sala de aula. No ensino superior, o número salta para 82,46%.
Para João Borges, CEO da DreamShaper, o uso de tecnologia nas salas de aula é inevitável e tende a crescer. “Hoje os jovens já crescem conectados, estamos lidando com um novo perfil de aluno. É preciso se adaptar às suas necessidades e oferecer novas ferramentas de estudo, que além de trazer inovação para a escola, possam aliar o aprendizado com seus objetivos pessoais”, aponta Borges. Atualmente, a plataforma já impactou mais de 65 mil alunos em todo o mundo.
Os professores entrevistados no levantamento da Plan apontam ainda que o uso da tecnologia da DreamShaper melhorou em 66,67% a relação entre aluno e professor no ensino fundamental e médio, e 62,28% no ensino superior. “Além de promover uma nova forma de aprendizado para os alunos, as ferramentas educacionais devem priorizar a didática do professor sem interferir em seu formato de aula, sendo um aliado no ensino do dia a dia. Isso pode aproximar os alunos dos professores e proporcionar uma relação de melhor entendimento, beneficiando ambos os lados”, analisa Borges.
Foto: Marcos Santos/USP